Acreditar é o Caminho em 2013, podemos transformar um mundo melhor e igualitário as gerações vindouras.
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11 dez 2012 Deixe um comentário
Acreditar é o Caminho em 2013, podemos transformar um mundo melhor e igualitário as gerações vindouras.
04 dez 2012 4 Comentários
O vídeo revela fotos antigas comparando com fotos do presente.
04 dez 2012 Deixe um comentário
em Livros Tags:abolição, escravidão. história
Navio Francês com Escravos Para Vender no Rio de Janeiro – Marc Ferrez 1882
O Visconde de Rio Branco, em Setembro de 1871 consegue o apoio de quase todos os deputados e senadores, nobres abolicionistas, intelectuais liberais, ministros e D. Pedro II, com isso promulgam a lei do Ventre Livre, onde determinam a liberdade a todos os filhos de escravos, a partir daquela histórica data humanitária. Inicia o ciclo de derrotas dos nobres escravistas, vendedores de escravos, fazendeiros e senhores de engenhos nas capitais e no sertão brasileiro.
Certidão de Nascimento de Filho Liberto de Escravo
O eterno mestre Rui Barbosa, Luís Gonzaga Pinto da Gama, Silva Jardim, Antônio Brito, Joaquim Nabuco de Araújo, José Carlos do Patrocino, Manoel Pinto de Sousa Dantas e intelectuais liberais em Setembro de 1885, conseguem o apoio de senadores, ministros, D. Pedro II, Conde D’Eu, Princesa Isabel e promulgam a lei Saraiva – Cotegipe, onde torna livres todos os escravos com mais de sessenta e cinco anos de idade.
Segundo o eterno sábio, Rui Barbosa, “Um país que busca uma nação democrática, não pode continuar com esse ato desumano com os descendentes africanos, privando-os de sua preciosa liberdade”. Com esse fato histórico, os escravistas são derrotados e atingidos na artéria, porque os velhos eram os líderes e mantinham controle total dos jovens escravos.
Maio de 1888, Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Orleans, mais conhecida por princesa Isabel, aproveitando a ausência D. Pedro II, que se encontrava descansando na fazenda imperial na Serra de Petrópolis, assina a lei Áurea que concede liberdade a todos os escravos do Brasil, exterminando por completo os produtores de miséria e eternos escravistas de negros africanos.
Lei Áurea – Abolindo a Escravidão no Brasil
Naquele momento histórico, D. Pedro II, princesa Isabel e seu marido sequer imaginam, que as forças ocultas capitalismo selvagem estrangeiro haviam se unidos com o parlamento, ministros, Loja Maçônica, mestres intelectuais e altos escalões das forças armadas, com o objetivo de derrubar o Império e Proclamar a República dos Estados Unidos do Brasil.
Conforme os poucos documentos existentes, entre os séculos de 1600 a 1850, os navios negreiros aprisionam centenas de tribos no continente africano, formando um número aproximado de quase três milhões e trezentos mil negros, os tirando de seu habitar natural e sendo vendido como escravos em diversas províncias do Brasil. A raça africana sobreviveu quatro séculos e meio na mais completa miséria, aproximadamente dez milhões de negros, suportando a crueldade dos senhores de engenhos, coronéis, fazendeiros, cafeicultores e nobres da corte imperial. Sem ter nenhuma outra opção, lhe resta cultuarem as suas raízes e ensinar as gerações vindouras, para que não morresse junto com sua liberdade.
Nessa vergonhosa parte da história, nossos antepassados descem o último grau da podridão humana, tiram a liberdade de nossos irmãos africanos, escravizando-os e os vendendo como animais. Simplesmente porque as milhares de famílias não tinham competência, estrutura psicológica e uma dosagem de coragem para enfrentar exaustivo trabalho braçal. Afirmo com toda certeza absoluta, o Brasil que viveremos nos próximos séculos, devemos muito a força e coragem dos escravos africanos, emigrantes europeus e asiáticos.
A classe dominante os joga a sua própria sorte, milhares de famílias continuam trabalhando com seus antigos senhores a troco de casa e comida e uns míseros réis. Outras famílias se aventuram em regiões inexploradas e criam os seus Quilombos. Os restantes são obrigados a emigrar para o sertão do semiárido nordestino ou as florestas virgens do norte, onde criam centenas de Quilombos.
Texto do livro “Revolta dos Excluídos” publicado e disponível no Ministério de Educação e Cultura.